Questão científica

Como podem os bio-sinais ser usados para apoiar um diagnóstico e tratamento de melhor qualidade e melhorar a qualidade de vida?

Resposta
  • Abordando novas formas de recolher, fundir e apresentar bio-sinais, permitindo a extração de informação com significado.
  • Explorando novas técnicas de extração de características.
  • Desenvolvendo algoritmos preditivos para a saúde e bem-estar.
  • Desenvolvendo investigação que pode ser aplicada através de medicina precisa, preditiva e personalizada.

Projetos de Investigação

Compreender a neuroquímica e os circuitos que mediam a cognição social é fundamental para tratar uma ampla gama de transtornos neuropsiquiátricos – já que os défices sociais estão frequentemente presentes em sua origem e muitas vezes não desaparecem com o tratamento. Estudamos humanos saudáveis e indivíduos com condições psiquiátricas por meio de neuroimagem estrutural e funcional (MRI e DTI), rastreamento ocular, pupilometria, condutância da pele, EEG, ECG, testes genéticos e proteómicos e modelação computacional – em administrações farmacológicas controladas por placebo, utilizando estímulos psicológicos numa variedade de tarefas de cognição social, incluindo contextos naturalistas como a dança social.

O que fazemos? genética, neurofarmacologia, neuroimagem, psicofisiologia, aprendizagem por reforço, cognição social, reconhecimento de emoções

Colaborações com: King’s College London (Reino Unido), Emory University (USA), IST (Portugal), ISCTE (Portugal), Champalimaud Neuroscience (Portugal), ISPA (Portugal), and The Netherlands Institute for Neuroscience (Países Baixos), NIMH (EUA)

Queres saber mais? Contactar: Diana Prata

A Psiquiatria e, em menor medida, a Neurologia continuam a ser áreas da medicina que tiram muito pouco partido de medições quantitativas, biológicas e objetivas – recorrendo frequentemente a muita tentativa e erro e a terapêuticas “tamanho único”. Desenvolvemos algoritmos de reconhecimento de padrões capazes de prever estatisticamente o nível de risco personalizado de cada novo paciente. Para treinar estes algoritmos, utilizamos amostras pré-existentes (disponíveis gratuitamente online ou as nossas próprias) que contêm dados de neuroimagem, bem como dados genéticos, psicológicos, ambientais e clínicos.

O que fazemos? genética, neuroimagem, biomarcadores clínicos, algoritmos de reconhecimento.

Colaborações: King’s College London (UK), Radboud University Nijmegen (Países Baixos), University College London (UK), University of Munich (Alemanha)

Queres saber mais? Contactar: Diana Prata

Vários aspetos da função e da estrutura cerebral são conhecidos por ter uma elevada herdabilidade, mas pouco se sabe sobre quais genes específicos contribuem para eles. Por exemplo, embora certas variações genéticas tenham sido associadas a capacidades cognitivas e à suscetibilidade a diversas doenças psiquiátricas, ainda não sabemos como funcionam ou aumentam o risco. Utilizamos bases de dados existentes de indivíduos de controlo e de pacientes com perturbação bipolar e esquizofrenia, nos quais foram recolhidos dados de MRI (MRI funcional e estrutural), Tomografia por Emissão de Positrões (PET) e Imagem por Tensor de Difusão (DTI) e de genotipagem (incluindo estudos de associação genómica ampla – GWA), para correlacionar dados genéticos com medições de neuroimagem em humanos saudáveis e em pacientes com esquizofrenia e perturbação bipolar.

O que fazemos? genética, neuroimagem, conetividade cerebral, síntese de dopamina, fMRI, sMRI, DTI, PET.

Colaborações: King’s College London (Reino Unido), University College London (Reino Unido)

Queres saber mais? Contactar: Diana Prata

Este projeto explora como a combinação de realidade virtual (RV) e interfaces cérebro-computador (BCI) pode criar sistemas de reabilitação inclusivos para a recuperação motora e cognitiva. O foco centra-se na utilização de neuroimagem e marcadores neurais para adaptar o treino em RV às necessidades dos pacientes.

O que fazemos? realidade virtual, interfaces cérebro-computador

Colaborações: Instituto Superior Técnico (Portugal), Hospital da Luz de Lisboa (Portugal), Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão (Portugal), Instituto Politécnico de Setúbal (Portugal)

Queres saber mais? Contactar: Anna Lethournel

Este projeto investiga como a estimulação elétrica transcraniana (tES) pode modular as redes sensório-motoras para restaurar a motricidade fina em doentes com Parkinson (DP). Combina a avaliação neurofisiológica através de EEG e EMG com protocolos de estimulação personalizados.

O que fazemos? estimulação transcraniana por corrente contínua, EEG, EMG

Queres saber mais? Contactar: Anna Lethournel, Sofia Fernandes